A Confederação Nacional da Indústria (CNI) publicou recentemente uma análise do comércio entre o Brasil e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA, sigla em inglês). O documento também discute desafios e perspectivas para a negociação de um acordo entre a EFTA e o Mercado Comum do Sul (Mercosul). Apesar de pouco relevante em termos de bens, o comércio entre Brasil e EFTA é mais expressivo na área de serviços. A CNI identifica oportunidades em especial no comércio de produtos industrializados com a Suíça, mas também destaca as dificuldades para avançar nos temas de agricultura e serviços. Embora o diálogo entre Mercosul e EFTA (formado por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça) tenha começado em 2000, o bloco europeu entrou com mais força no radar da diplomacia brasileira em 2015, após consulta pública do governo. Em janeiro de 2017, Mercosul e EFTA concluíram negociações preliminares para um acordo de livre comércio e iniciaram negociações formais em junho. Em termos de importação e exportação de bens, EFTA e Brasil são parceiros comerciais pouco significativos. Em 2016, as exportações do Brasil para o bloco corresponderam a apenas 1,3% do total das exportações brasileiras. Dentre os produtos nacionais que mais chegaram aos portos dos...
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