Os países que compõem o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA, sigla em inglês), Canadá, Estados Unidos e México, reuniram-se de 17 a 21 de novembro para a quinta rodada de renegociação do acordo, na Cidade do México. Trinta mesas de trabalho foram estabelecidas para abordar temas como comércio digital, telecomunicações, procedimentos alfandegários, medidas sobre inocuidade e segurança alimentar, além de assuntos mais delicados, tais como solução de controvérsias, compras governamentais, agricultura e regras de origem. Grande parte da divergência entre os três países reside na rejeição das delegações mexicana e canadense à proposta dos Estados Unidos para o setor automotivo. Mais especificamente, o país quer elevar de 62,5% para 85% o percentual mínimo de peças produzidas na América do Norte, além de exigir que metade das peças dos veículos seja produzida nos Estados Unidos. Canadá e México também se opuseram a outras demandas apresentadas pela delegação estadunidense, como o plano de eliminar mecanismos importantes na solução de controvérsias e as limitações propostas para agricultura. Para o representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, o déficit do setor automotivo é a “razão número um” para a renegociação do NAFTA. Segundo ele, caso Canadá e México não ouçam...
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